O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou o acesso dos atingidos à contraproposta da Vale, apresentado no último dia 03.
Quantas barragens ainda precisarão romper para que as autoridades ouçam os clamores do povo?
Temos direito a ter voz e vez nas decisões. Estamos cansados de ter nossos destinos colocados à mercê de empresas, políticos e juízes, poderosos e donos desse sistema, que rouba nossos direitos à luz do dia sem nenhum pudor, e nos afundam cada vez mais nessa lama tóxica de interesses privados
Somos as vítimas de um crime bárbaro que está longe de uma correta solução, mas somos também um povo em luta disposto a lutar e colocar a vida acima do lucro
Na tarde desta terça feira (3) o MAB participou da reunião sobre o acordo proposto pelo Estado de Minas Gerais com a Vale, a convite do Comitê Gestor pró-Brumadinho e instituições de justiça, que contou com a participação da Advocacia Geral do Estado, Ministério Público de Minas Gerais, Defensoria Pública do Estado, Ministério Público Federal e Assessorias Técnicas como assistentes do MPMG
Juiz determinou que o pagamento seja feito por mais um ano
Perda de emprego e renda, destruição do ambiente de lazer, aumento do adoecimento e violência são alguns pontos levantados pelas atingidas
Em um processo que o Ministério Público Federal acusa como fraudulento, advogados orientam pequenos grupos de atingidos a colherem abaixo-assinados e registrar comissões de atingidos em cartório para negociar valores de indenização com a Fundação Renova