A decisão da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte reafirmou a obrigatoriedade do pagamento do Auxílio Financeiro Emergencial para os atingidos e atingidas que tiveram impacto no exercício da atividade econômica até a conclusão de estudos da qualidade da água e de avaliação de risco que estão sob perícia
A iniciativa é parte da mobilização social contra os cortes de milhares de auxílios financeiros em uma ação ilegal, autoritária e covarde da Samarco, Vale, BHP Billiton em plena pandemia mundial
Em carta aos beneficiados, Fundação Renova alega que a manutenção do pagamento “não se justifica”; atingidos do Espírito Santo estão revoltados com a medida da empresa
Eles organizam um leque amplo de violações fundamentais que atentam contra a dignidade de mulheres e homens na bacia do rio Doce e que fortalecem o machismo e o racismo na sociedade brasileira
O estado de Minas Gerais está em situação de calamidade pública, a população se preocupa e cobra por medidas de contenção da disseminação do coronavírus.
É preciso perguntar como a Fundação Renova consegue fazer uma (não) reparação dessa forma. E para responder a essa pergunta é também preciso lembrar que, na verdade, estamos lidando com empresas: Vale, Samarco, BHP Billiton e a própria Renova
Com a vitória no TRF-1, uma Decisão Liminar suspendeu a decisão da 12ª Vara e determinou a continuidade do processo de reparação com respaldo nos estudos anteriormente elaborados pela Ambios e pelo Grupo EPA Engenharia e Proteção Ambiental para avaliação de risco à saúde humana