Contaminante presente no local está acima do permitido pela legislação brasileira; danos ambientais são percebidos até os dias de hoje, seis anos após o rompimento da barragem do Fundão, em Minas Gerais
A ideia é apresentar aos órgãos do poder executivo e da Justiça uma nova proposta de acordo que leve em conta as demandas de reparação de direitos dos atingidos do crime da Bacia do Rio Doce. Mineradoras Vale/Samarco/BHPBilliton tem tentado excluir moradores das negociações com o estado.
Atingidos e entidades parceiras debatem críticas e propostas para o novo acordo que avança sem transparência e sem a participação das pessoas e comunidades atingidas
Samarco, Vale e BHP Billiton tentam novo acordo com o governo sobre reparação de danos de crime que destruiu cerca de 670 km de extensão do Rio Doce e parte do litoral do estado do Espirito Santo há quase seis anos.
Passados quase 6 anos desde o rompimento da Barragem do Fundão em Mariana (MG), movimentos sociais, iniciativas acadêmicas e associações de juristas fazem pressão para que a Vale cumpra acordos para reparação integral dos danos causados em um dos maiores crimes socioambientais do país.
Iniciativa busca reunir diferentes grupos que atuam no contexto de violações de direitos humanos na Bacia do rio Doce para construir articulação organizativa, monitorar os desdobramentos institucionais do rompimento e produzir informações dando visibilidade nacional e internacional às repercussões do caso visando a reparação dos direitos das pessoas atingidas
Diante do anúncio de uma repactuação entre governos e empresas sem a participação dos atingidos, o MAB tem discutido propostas com as comunidades e reivindicado que minimamente as conquistas do acordo de Brumadinho realizado em fevereiro deste ano, sejam mantidas.
MAB, em articulação com juristas, denuncia uma situação jurídica complexa na bacia atingida pelo crime em Mariana, onde violações de direitos permanecem