Mais de trinta anos de resistência e luta por direitos marcam a história da hidrelétrica de Belo Monte
Diante dos crimes cometidos pelas empresas transnacionais em todo o mundo, movimentos populares tem se unido pra reivindicar a responsabilização das corporações.
Belo Monte conseguiu estancar o outrora poderoso Xingu e mudou o curso da vida de cerca de 50 mil pessoas que hoje tentam reescrever suas histórias, distantes do rio e das suas referências. O coordenador do MAB, Igor Meirelles, é uma delas. Ele fez da luta coletiva contra as injustiças desse empreendimento um dos propósitos da sua juventude.
Governo Bolsonaro acaba de autorizar novo aumento de 50% nas Bandeiras Tarifárias de Energia Elétrica. A medida vai obrigar a população a pagar mensalmente uma taxa de R$ 14,20 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido. A cobrança da taxa, por enquanto, valerá até abril de 2022
Natural de Juatuba (MG), Joelisia nasceu e cresceu na beira do Rio Paraopeba, onde pretendia desfrutar de sua aposentadoria depois de uma vida dedicada à militância e ao sindicalismo no serviço público. Quando esse momento chegou, ela viu a lama-rejeito da Mina Córrego do Feijão invadir o rio da sua infância e soterrar a região com incertezas, medos e inseguranças. “Ao invés de descansar, tive que arregaçar as mangas e voltar à luta ”.
O coordenador, que viu o Movimento dos Atingidos por Barragens nascer na Bacia do Rio Uruguai, se engajou em grandes lutas pelo Brasil afora e fala sobre seu encantamento com a pluralidade da organização no respeito às diferentes realidades locais
Quando viu seu sertão “virar mar” no Vale do Jaguaribe, Josivaldo entendeu que seria preciso muita luta para construir um futuro mais digno para as famílias que viviam à margem do rio e do projeto de desenvolvimento do governo federal para o semiárido cearense. Nasceu dessa luta um dos grandes militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Atingidos e atingidas no Brasil pouco têm o que comemorar na celebração dos Direitos Humanos deste ano