Concessão de incentivos fiscais e ausência de segurança em barragens são alguns dos temas de investigação sobre a atuação da mineradora no território paraense
Passados quase 6 anos desde o rompimento da Barragem do Fundão em Mariana (MG), movimentos sociais, iniciativas acadêmicas e associações de juristas fazem pressão para que a Vale cumpra acordos para reparação integral dos danos causados em um dos maiores crimes socioambientais do país.
Iniciativa busca reunir diferentes grupos que atuam no contexto de violações de direitos humanos na Bacia do rio Doce para construir articulação organizativa, monitorar os desdobramentos institucionais do rompimento e produzir informações dando visibilidade nacional e internacional às repercussões do caso visando a reparação dos direitos das pessoas atingidas
Durante uma passeata, os moradores excluídos do programa de remoção da mineradora reivindicavam o direito de serem reconhecidas como atingidos.
Embora o risco de rompimento da barragem abandonada pela prefeitura já tenha sido constatado desde 2017, não houve elaboração do plano de segurança obrigatório. Moradores do bairro Lomba do Pinheiro exigem direito à informação, diálogo, reassentamento das famílias que desejam sair da área e construção de alternativas às famílias que não pretendem sair do local.
Mais de 50 famílias foram diretamente atingidas após o rompimento de uma represa de infiltração da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento, que fechou o canal de diálogo com a Comissão dos Atingidos
Após quase seis anos do crime de Mariana (MG), mineradoras tentam repactuação com o Governo de Minas Gerais, excluindo totalmente os atingidos da participação no acordo.
Acordo entre Ministério Público de Minas Gerais e Sul Americana de Metais pode ser fechado sem consulta às Comunidades Geraizeiras do Vale das Cancelas, que será atingida pelo empreendimento da mineradora