Presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica fala sobre a inação do mundo e do Brasil diante da destruição da floresta
Mulher, jovem e quilombola, Francinete da Conceição Braga é uma das coordenadoras do MAB no Maranhão/Piauí. Ela acredita que só a luta e a educação no campo podem reverter as injustiças sociais no interior do país
Belo Monte conseguiu estancar o outrora poderoso Xingu e mudou o curso da vida de cerca de 50 mil pessoas que hoje tentam reescrever suas histórias, distantes do rio e das suas referências. O coordenador do MAB, Igor Meirelles, é uma delas. Ele fez da luta coletiva contra as injustiças desse empreendimento um dos propósitos da sua juventude.
Natural de Juatuba (MG), Joelisia nasceu e cresceu na beira do Rio Paraopeba, onde pretendia desfrutar de sua aposentadoria depois de uma vida dedicada à militância e ao sindicalismo no serviço público. Quando esse momento chegou, ela viu a lama-rejeito da Mina Córrego do Feijão invadir o rio da sua infância e soterrar a região com incertezas, medos e inseguranças. “Ao invés de descansar, tive que arregaçar as mangas e voltar à luta ”.
O coordenador, que viu o Movimento dos Atingidos por Barragens nascer na Bacia do Rio Uruguai, se engajou em grandes lutas pelo Brasil afora e fala sobre seu encantamento com a pluralidade da organização no respeito às diferentes realidades locais
Quando viu seu sertão “virar mar” no Vale do Jaguaribe, Josivaldo entendeu que seria preciso muita luta para construir um futuro mais digno para as famílias que viviam à margem do rio e do projeto de desenvolvimento do governo federal para o semiárido cearense. Nasceu dessa luta um dos grandes militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Crise no estado escancara descaso governamental e efeitos danosos da privatização; leia a entrevista com Jedilson de Oliveira, presidente do STIU-Amapá
Em entrevista, especialista em educação e defensor de um sistema público de qualidade faz relação da defesa do tema com a questão da soberania nacional