Projeto foi construído sem participação popular; militantes do MAB dialogam com poder público e apresentam a resistência da população local
Embora o risco de rompimento da barragem abandonada pela prefeitura já tenha sido constatado desde 2017, não houve elaboração do plano de segurança obrigatório. Moradores do bairro Lomba do Pinheiro exigem direito à informação, diálogo, reassentamento das famílias que desejam sair da área e construção de alternativas às famílias que não pretendem sair do local.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou o acesso dos atingidos à contraproposta da Vale, apresentado no último dia 03.
Meu trabalho com o MAB e as conversas com pessoas atingidas por barragens de todo o mundo me fizeram querer investigar as seguintes perguntas: qual é o estado das barragens em meu próprio país, os Estados Unidos, em 2020? Temos preocupações sobre a segurança delas? Poderia haver um rompimento de barragem aqui? O que aconteceu em Brumadinho pode acontecer aqui? Quem controla essas barragens, e quem “se beneficia” da energia?
Nas cidades onde há risco de rompimento de barragens, os crimes já acontecem e as mulheres lutam por garantia de direitos e que vidas não sejam perdidas. Leia os relatos:
Pontes que ligam as comunidades Agrovila 2, Distrito Granjas do Norte e Vargem do Setúbal estão em péssimas condições de uso e população não recebe retorno da prefeitura
Protestos fazem parte da jornada 6 anos do crime de Mariana e 3 anos de Brumadinho. Atos reivindicaram suspeição do juiz Mário de Paula e maior participação dos atingidos em acordo de repactuação
Nova auditoria define que ZAS da barragem do Doutor tem uma área maior do que a calculada anteriormente