Programação da Jornada de Lutas incluiu reunião no CNJ em Brasília, audiência com membros do governo em Fortaleza (CE) e marcha em Teresina que terminou com violência policial
Após dois anos de isolamento social, sem jornadas presenciais, atingidos por barragens saíram às ruas e realizaram atos, ocupações, plenárias e marchas para denunciar as violações de seus direitos e lutar contra as tentativas de privatizações do setor energético
No documento, militantes de todo o Brasil denunciam a perseguição que sofrem por lutarem contra as violações de direitos humanos sofridas em suas comunidades e pedem apoio para a aprovação de uma legislação nacional que proteja os direitos dos atingidos por barragens
Em todo o país, integrantes do MAB, aliados e parceiros saem às ruas para pedir respeito aos direitos básicos dos atingidos e a reparação a todas as vítimas de crimes cometidos por companhias que controlam as barragens no Brasil
Atingidos que vivem no entorno da barragem ficaram sabendo através da imprensa sobre alteração do nível de segurança da estrutura. Em 2019, famílias que vivem no entorno da estrutura precisaram deixar suas casas por conta do risco de rompimento da barragem.
“Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome!” é o lema nacional das mobilizações deste ano
Mais de cinco mil pessoas moram no nível abaixo da barragem da mineradora CSN, que armazena quase 50 milhões de metros cúbicos de rejeito de mineração
Lei sancionada em 2019 estabeleceu o prazo de três anos para que mineradoras se adequassem às novas normas de segurança, mas companhias seguem descumprindo a legislação