O professor da UFRJ, Carlos Vainer, conta a história da sua relação de colaboração e aprendizado mútuo com o Movimento dos Atingidos por Barragens desde que conheceu o CRAB em Erechim (RS) há 35 anos
Natural de Juatuba (MG), Joelisia nasceu e cresceu na beira do Rio Paraopeba, onde pretendia desfrutar de sua aposentadoria depois de uma vida dedicada à militância e ao sindicalismo no serviço público. Quando esse momento chegou, ela viu a lama-rejeito da Mina Córrego do Feijão invadir o rio da sua infância e soterrar a região com incertezas, medos e inseguranças. “Ao invés de descansar, tive que arregaçar as mangas e voltar à luta ”.
O coordenador, que viu o Movimento dos Atingidos por Barragens nascer na Bacia do Rio Uruguai, se engajou em grandes lutas pelo Brasil afora e fala sobre seu encantamento com a pluralidade da organização no respeito às diferentes realidades locais
Cerca de 80 pessoas das regiões do alto e médio rio Doce, em Minas Gerais, celebraram o 14 de março, data histórica para o movimento, de maneira inédita
Atingidos de todo o país participam de atividades que celebram três décadas de uma história marcada por lutas, conquistas, união e força