Iniciativa busca reunir diferentes grupos que atuam no contexto de violações de direitos humanos na Bacia do rio Doce para construir articulação organizativa, monitorar os desdobramentos institucionais do rompimento e produzir informações dando visibilidade nacional e internacional às repercussões do caso visando a reparação dos direitos das pessoas atingidas
Durante a reunião, parlamentares se comprometeram em fazer uma visita técnica na área onde houve o rompimento de uma barragem da mineradora canadense Equinox Gold que aconteceu em março deste ano, contaminando rios e o reservatório de água que abastecia o distrito de Aurizona.
Após manifestação de atingidos do Aurizona, determinação exige que mineradora comprove o fornecimento de água à população. Moradores tiveram fornecimento de água interrompido por conta de rompimento de uma barragem na localidade que fica em Godofredo Viana (MA)
Durante uma passeata, os moradores excluídos do programa de remoção da mineradora reivindicavam o direito de serem reconhecidas como atingidos.
Embora o risco de rompimento da barragem abandonada pela prefeitura já tenha sido constatado desde 2017, não houve elaboração do plano de segurança obrigatório. Moradores do bairro Lomba do Pinheiro exigem direito à informação, diálogo, reassentamento das famílias que desejam sair da área e construção de alternativas às famílias que não pretendem sair do local.
Durante a plenária foram discutidas diretrizes da mobilização contra a privatização da Eletrobras, que será votada no Senado em breve. Para deputados, senadores e outras lideranças que participaram do encontro, a Medida Provisória 1.031/21, aprovada na Câmara dos Deputados, promove o desmonte do setor elétrico brasileiro
Os militantes espalhados pelo país pediam manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 e vacinação para todos, além de denunciar a política de desmonte do licenciamento ambiental e de privatização da maior empresa de energia da América Latina, a Eletrobras, que vai provocar aumento da tarifa de luz para a população
Barragem da empresa rompeu há dois meses na maior reserva de ouro do país, em Godofredo Viana (MA), contaminou o Rio Tromaí com rejeitos de minério e deixou a população do distrito de Aurizona sem acesso à água potável. Atingidos permaneceram em protesto para exigir o cumprimento de medidas de reparação.