Comunidades ribeirinhas das bacias do Rio Corrente e do Rio Carinhanha se mobilizam permanentemente para impedir a instalação de Centrais Hidrelétricas e Usinas Hidrelétricas na região, temendo pela degradação dos ecossistemas dos quais extraem sua sobrevivência. Recentemente, projetos já arquivados têm sido rediscutidos, colocando essas populações sob ameaça.
Enchentes deixam milhares de desabrigados no estado. As inundações com rejeitos de minério aumentam o dano potencial dos alagamentos e as hidrelétricas são transformadas em bombas-relógio
O professor da UFRJ, Carlos Vainer, conta a história da sua relação de colaboração e aprendizado mútuo com o Movimento dos Atingidos por Barragens desde que conheceu o CRAB em Erechim (RS) há 35 anos
Deborah Duprat é Subprocuradora-Geral da República aposentada, com grande atuação no defesa dos direitos humanos e minorias dentro do Ministério Público Federal. Realizou duas gestões na Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos tendo grande atuação junto as comunidades atingidas por barragens
Meu trabalho com o MAB e as conversas com pessoas atingidas por barragens de todo o mundo me fizeram querer investigar as seguintes perguntas: qual é o estado das barragens em meu próprio país, os Estados Unidos, em 2020? Temos preocupações sobre a segurança delas? Poderia haver um rompimento de barragem aqui? O que aconteceu em Brumadinho pode acontecer aqui? Quem controla essas barragens, e quem “se beneficia” da energia?
Os desastres ambientais de grandes proporções que têm acontecido nos dois países evidenciam as consequências de um modelo de atuação comum dos agentes privados de mercado.