Eletricitários entrarão em greve contra privatização da Eletrobrás
Na próxima semana, categoria deve paralisar as atividades em todo o Brasil, movimentos sociais apoiarão as ações A categoria dos eletricitários, organizados na CNE (Coletivo Nacional dos Eletricitários) anunciou hoje […]
Publicado 08/06/2018
Na próxima semana, categoria deve paralisar as atividades em todo o Brasil, movimentos sociais apoiarão as ações
A categoria dos eletricitários, organizados na CNE (Coletivo Nacional dos Eletricitários) anunciou hoje (08) que entrarão em greve nos dias 11, 12 e 13 de junho, segunda, terça e quarta da semana que vem.
A paralisação de 72h trás como principal reinvindicação defesa da Eletrobrás, frente aos constantes ataques sofridos com a tentativa de privatização do setor elétrico.
Segundo o CNE, a expectativa é que a adesão ao movimento seja feita pelos 24 mil funcionários do sistema Eletrobras.
Devem parar os funcionários das áreas administrativas e atividades fins, como operação e manutenção de todas as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia: Furnas, Chesf, Eletrosul, Eletronorte, Eletrobras e o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), além das distribuidoras do estados do Piauí, Rondônia, Roraima, Acre e Amazonas.
A Plataforma Operária e Camponesa, o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e diversas outras organizações estão orientando sua militância para que apoiem as ações dos eletricitários estimulando a luta contra as privatizações.
Para Gilberto Cervinski, da coordenação nacional do MAB e da POCE, o momento é de muita luta para que o povo não sofra no futuro.
Se não enfrentarmos a privatização do setor elétrico, certamente teremos novos aumentos abusivos nas tarifas de energia elétrica, castigando o povo ainda mais, além de perdermos o controle de nossos recursos naturais, principal riqueza do país que poderá ser entregue na mão das empresas do capital financeiro internacional. Não podemos permitir que o povo brasileiro pague a conta do golpe com mais exploração. Vamos lutar por uma Eletrobrás pública e a serviço do povo, afirma Cervinski.