Em Curitiba, audiência pública debate violência contra as mulheres

Para Nivea Diogenes da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) a violência contra as mulheres tem se intensificado, pois, “com o contexto do golpe, desde 2016 um conjunto […]

Para Nivea Diogenes da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) a violência contra as mulheres tem se intensificado, pois, “com o contexto do golpe, desde 2016 um conjunto de reformas visam retirar direitos historicamente conquistados pela luta, onde as mulheres tiveram papel decisivo”. Nesse sentido Diogenes afirma que “é fundamental que as mulheres sigam como protagonistas na defesa da soberania, na luta contra as privatizações e a retirada de direitos”.

Segundo Maristela da Costa Leite, militante do MAB, as mulheres atingidas tem sofrido com a violência do capital, das transnacionais, mas também com a violência institucional, a violência do estado “onde as atingidas por barragens são obrigadas a sair de suas terras, sem ter seus direitos reconhecidos. O estado legitima este processo de violência contra as mulheres. Além disso, quando as mulheres lutam sofrem com repressão policial e a criminalização da luta”, completa.

A audiência pública na ALEP ocorre no contexto das jornadas do 08 de março, dia internacional das mulheres, celebrado com atividades, mobilizações e lutas durante toda semana.

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| Publicado 21/12/2023 por Coletivo de Comunicação MAB PI

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