Em Curitiba, audiência pública debate violência contra as mulheres
Para Nivea Diogenes da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) a violência contra as mulheres tem se intensificado, pois, com o contexto do golpe, desde 2016 um conjunto […]
Publicado 06/03/2018
Para Nivea Diogenes da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) a violência contra as mulheres tem se intensificado, pois, com o contexto do golpe, desde 2016 um conjunto de reformas visam retirar direitos historicamente conquistados pela luta, onde as mulheres tiveram papel decisivo. Nesse sentido Diogenes afirma que é fundamental que as mulheres sigam como protagonistas na defesa da soberania, na luta contra as privatizações e a retirada de direitos.
Segundo Maristela da Costa Leite, militante do MAB, as mulheres atingidas tem sofrido com a violência do capital, das transnacionais, mas também com a violência institucional, a violência do estado onde as atingidas por barragens são obrigadas a sair de suas terras, sem ter seus direitos reconhecidos. O estado legitima este processo de violência contra as mulheres. Além disso, quando as mulheres lutam sofrem com repressão policial e a criminalização da luta, completa.
A audiência pública na ALEP ocorre no contexto das jornadas do 08 de março, dia internacional das mulheres, celebrado com atividades, mobilizações e lutas durante toda semana.