Atingidos por barragens realizam 2º Encontro de Coordenadores dos Grupos de Base do Oeste da Bahia
Coordenadores e coordenadoras dos grupos de base do movimento se reuniram para discutir estratégias e o Encontro Nacional do MAB
Publicado 26/11/2012 - Atualizado 16/02/2025

Os militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizaram nesse último fim de semana (24 e 25) o 2º Encontro de Formação dos Coordenadores e Coordenadoras dos Grupos de Base do Oeste da Bahia. Foram feitas discussões sobre a questão energética no Brasil, auto-sustentação do movimento e sobre o Encontro Nacional do MAB que acontecerá em junho de 2013.
Foi um momento onde todos os cooredenadores/as debateram e fizeram um plano de ação para a organização e realização do Encontro Nacional, estabelecendo metas, planejando e reafirmando a necessidade da contribuição das famílias organizadas no movimento para a concretização do encontro, disse Temoteo Gomes da Silva, coordenador do MAB na região.
Com relação ao trabalho dos coordenadores e coordenadoras dos Grupos de Base, a ação ficou fortalecida com os processos de formação desenvolvidos no último período. “O movimento dá um salto de qualidade no debate e na organização das famílias com a formação que a gente vem fazendo, a gente debate e vai para prática, agora as famílias ficam mais foratalecidas, sentimos que temos mais força com todos fazendo o debate e cada dia que passar devemos nos arganizar mais e trabalhar para que mais grupos se organizem em nossa região”, afirma Jaime Mendonça, coordenador de Grupo de Base da comunidade de Gatos, município de Jaborandi (BA).
A atividade serviu para reafirmar o sentimento de responsabilidade de todas as famlias atingidas na realização do Encontro Nacional. Os coordenadores e coordenadoras voltaram para as bases com o compromisso de junto aos grupos garantir a participação do povo atingido com massividade e condições concretas para o encontro. Temóteo Gomes ressalta: “As famílias estão bem animadas e com muita expectativa para o encontro, compreendendo que depende diretamente do esforço de todos, se nós não nos organizarmos e não lutarmos seremos esmagados, e o processo de organização do encontro discutido e realizado pelas famílias fortalece a luta dos atingidos e testa nossa capacidade organizativa”, finaliza o coordenador.
