Natural de Juatuba (MG), Joelisia nasceu e cresceu na beira do Rio Paraopeba, onde pretendia desfrutar de sua aposentadoria depois de uma vida dedicada à militância e ao sindicalismo no serviço público. Quando esse momento chegou, ela viu a lama-rejeito da Mina Córrego do Feijão invadir o rio da sua infância e soterrar a região com incertezas, medos e inseguranças. “Ao invés de descansar, tive que arregaçar as mangas e voltar à luta ”.
Contaminante presente no local está acima do permitido pela legislação brasileira; danos ambientais são percebidos até os dias de hoje, seis anos após o rompimento da barragem do Fundão, em Minas Gerais
Comitê criado pela Vale divide comunidade e coloca sob tutela da mineradora formato de participação que debate medidas de compensação coletivas para a localidade de Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto (MG), que é atingido pela Barragem Doutor
Programa terá duração de aproximadamente quatro anos e deve pagar meio salário mínimo para cada pessoa adulta
MAB se posiciona contrário à obra que será executada com recursos provenientes de acordo feito entre o governo do estado e a mineradora Vale, como pagamento pelos danos decorrentes do crime de Brumadinho (MG). Movimento defende o investimento do recurso em obras sociais e moradia popular.
MP sobrevoa território de comunidades tradicionais do norte de Minas, onde empresa Sul Americana de Metais S/A (SAM) pretende instalar Bloco 8, megaprojeto de mineração
Para o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Vale demonstra negligência ao se recusar a pagar indenização determinada pela Justiça do Trabalho.
Em seu segundo artigo sobre a luta antirracista dentro da militância do MAB, Thiago Alves traz depoimentos sobre mulheres de Minas Gerais que relatam como elas e seus filhos vivem o racismo no contexto da luta por reparação dos crimes da Vale e Samarco/Vale/BHP no estado.