Após seis anos do rompimento da barragem da Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billiton, em Mariana (MG), atingidos cobram construção de moradias devastadas, remoção do rejeito dos rios e responsabilização criminal dos envolvidos.
Crimes cometidos pelas maiores mineradoras do mundo seguem deixando um rastro de violações de direitos, doenças, impactos ambientais e econômicos e desrespeito às vítimas que sofrem com a morosidade da Justiça e da negligência do Estado.
A ideia é apresentar aos órgãos do poder executivo e da Justiça uma nova proposta de acordo que leve em conta as demandas de reparação de direitos dos atingidos do crime da Bacia do Rio Doce. Mineradoras Vale/Samarco/BHPBilliton tem tentado excluir moradores das negociações com o estado.
Em seu segundo artigo sobre a luta antirracista dentro da militância do MAB, Thiago Alves traz depoimentos sobre mulheres de Minas Gerais que relatam como elas e seus filhos vivem o racismo no contexto da luta por reparação dos crimes da Vale e Samarco/Vale/BHP no estado.
Secretarias enviaram propostas para serem custeadas pela Renova, porém sem resposta por parte da Fundação
MAB, em articulação com juristas, denuncia uma situação jurídica complexa na bacia atingida pelo crime em Mariana, onde violações de direitos permanecem
Pedido é para que Romeu Zema (Minas gerais) e Renato Casagrande (Espírito Santo) acolham demandas dos atingidos dentro dos novos acordos anunciados com participação do Supremo Tribunal Federal (STF)
O pedido é baseado nas duas matérias exclusivas e nos vídeos que revelaram reuniões frequentes do juiz Mário de Paula orientando advogados sobre como deveriam proceder para conseguir o que depois se tornou o “Sistema Indenizatório Simplificado”