Durante encontro, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) promoveu uma atividade auto-gestionada juntamente com a Fiocruz
O objetivo do acordo é diagnosticar as violações do direito à saúde nos territórios atingidos, propor e implementar políticas para transformar essa realidade
Evento realizado na Escola Politécnica Joaquim Venâncio / Fiocruz reuniu pesquisadores e atingidos do MAB durante os dias 26 e 27 de abril para debater a saúde coletiva dos atingidos
Entrevista: Pesquisadora da Fiocruz, Priscila Neves foi uma das coordenadoras do recente estudo sobre saúde dos atingidos por barragens. Além de comentar a pesquisa, nesta entrevista, fala sobre ciência à serviço da vida, maternidade na academia e popularização do conhecimento
Ao todo, existem 24 mil barragens construídas no país, que geram diversos quadros de doenças físicas e mentais entre os atingidos, desde os anúncios dos empreendimentos, até a construção, operação e ocasionais rompimentos
Problemas relacionados ao acesso à água, deslocamento forçado, saúde mental e violência de gênero são alguns dos tópicos levantados pela pesquisa, que analisou relatórios de 1940 até 2022
Uma das propostas do Movimento é o fortalecimento e a ampliação da parceria com a Friocruz para a execução de projetos nacionais na área de saúde coletiva
O curso “Pedagogia das Águas em Movimento: formação em vigilância popular em saúde ambiental nos municípios gaúchos atingidos pela barragem de Itá” é fruto de parceria entre o MAB e a Fiocruz