Atingidos pela barragem de Estreito cobram resolução de problemas
Nesta quarta-feira, dia 14 de março, as famílias atingidas pela barragem de Estreito, no Maranhão, realizaram uma manifestação no escritório do Consorcio Estreito Energia (CESTE), responsável pela construção da usina. […]
Publicado 15/03/2012
Nesta quarta-feira, dia 14 de março, as famílias atingidas pela barragem de Estreito, no Maranhão, realizaram uma manifestação no escritório do Consorcio Estreito Energia (CESTE), responsável pela construção da usina. A ação faz parte da jornada nacional de lutas do MAB, que marca o Dia internacional de luta contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida, celebrado mundialmente em 14 de março.
Cerca de 350 atingidos das cidades de Estreito, Babaçulandia, Itaguatins, Filadélfia, Palmeirante e Carolina participaram da marcha que percorreu as principais ruas de Carolina, no Maranhão, e em seguida foram para o escritório do CESTE. Sabendo da mobilização, além de retirar todos os móveis e documentos do escritório, o consórcio levou tudo para o canteiro de obra, em Estreito.
As famílias atingidos reivindicam o reassentamento das famílias cadastradas pelo INCRA, a indenização aos pescadores pela morte dos peixes e a implementação das vilas dos pescadores e a realocação das famílias que estão nas áreas de ricos.
Nos atingidos queremos a garantia de continuarmos sobrevivendo com o nosso trabalho, quem é pescador pescando, quem é oleiro fazendo seus trabalhos com o barro, quem é agricultor plantado, pois foi tirado de nós a terra, o rio e que iremos fazer para sobreviver?, questiona Luiz Moura, uma liderança o Movimento.