A história da Escola União P.A Alegre
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Título da Arpillera
A história da Escola União P.A Alegre
Descrição
A escola União é representada como uma luta, resistência e conquista das famílias do Projeto de Assentamento Alegre, uma comunidade atingida pela usina hidrelétrica de Estreito. Essa escola, na zona rural, foi ameaçada de fechamento. Através do protagonismo das mulheres foi realizada uma série de ações e articulações que garantiram a abertura da escola, bem como sua melhoria. Elas buscam um uníssono afirmar o direito a educação no campo, em um cenário de negação de recursos a educação pública como o que vive o Brasil com a PEC do teto de gastos.
Data
setembro 1, 2017
Autoras
Mulheres atingidas pela Usina Hidrelétrica de Estreito, Maranhão
Cartinha
História da Escola União no P.A Alegre
A história da Escola União faz parte de um processo de lutas, resistência e conquista das famílias do P.A Alegre. Houve uma união dos moradores, principalmente das mulheres entre elas, as professoras Ivone, Estela, Edna, entre outras, essas articularam junto com a secretaria de educação do município de Araguaína que garantisse a construção da escola no assentamento. A escola inicialmente era muito simples de pau–à-pique, chão batido, coberta de palha e a noite era poleiro das galinhas. Também não tinha infraestrutura, as crianças sentavam em bancos e mesas de madeiras, os quadros de compensado colocado de maneiras improvisadas.
A escola não tinha recursos e estrutura, mas a demanda de alunos não parava de crescer. Os moradores e professores da comunidade insatisfeitos e visando uma melhor qualidade ao ensino foram à luta a favor da construção de uma escola que garantisse o direito a educação no campo.
Hoje a escola existe há 30 anos, recebeu o nome união devido a representação da luta das famílias, os professores são as ex-alunas, atendendo 32 alunos com séries multisseriadas. A escola passou por 2 reformas, sendo a última há 5 anos, devido um acordo do Ceste (Consórcio Energético do Estreito) e da prefeitura para o atendimento às famílias do Reassentamento Mirincliba, famílias que foram atingidas pela barragem do Estreito.
Sendo assim, a escola União além de ser um espaço escolar, também funciona como um espaço para eventos, que atende a comunidade, contribuindo na socialização e fortalecimento da União entre as famílias do P. A Alegre.
Fotógrafo/a
Marcelo Aguilar
Localização
Secretaria Nacional do MAB (Endereço: Avenida Thomas Edison, 301, Barra Funda, São Paulo/SP | Fone: 11 3392 2660)
Dimensões
50x71cm
Bloco
Costurando o Projeto Popular
Anexos
Desenvolvimento para quem? Piauí, um território atingido pela ganância do capital
Coletivo de comunicação Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no Piauí, assina artigo sobre a implementação de grandes empreendimentos que visam somente o lucro no território nordestino brasileiro
NOTA | Convocação para a vitória
Movimentos populares e sindicais que constroem as Brigadas de agitação e propaganda Lula Presidente, convocam população e militantes para massificação da mobilização na reta final de campanha
NOTA | A Criminosa é a Vale, não os atingidos!
Atingidos de diversas regiões da Bacia do Rio Doce têm sido criminalizados pela Justiça a pedido das empresas Vale/Samarco/BHP Billiton por reivindicarem seus direitos
¡El patriarcado mata! ¡Justicia por Débora!
En comunicado, el movimiento se solidariza y se indigna con la noticia del asesinato de una compañera más por la violencia del patriarcado; Débora Moraes, integrante de la coordinación del MAB en Porto Alegre, asesinada el 12 de septiembre