MAB marcou presença em Seminário Nacional da Agrobiodiversidade e Sementes Crioulas
Se encerrou hoje, 05, em Recife (PE), seminário que marcou os 15 anos do Movimento Camponês Popular
Publicado 05/10/2023 - Atualizado 05/10/2023
Entre os dias 02 e 05 de outubro, o Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB participou do 10ª Seminário Nacional da Agrobiodiversidade e Sementes Crioulas – Senasec, que aconteceu na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, em Recife (PE). O encontro, promovido pelo Movimento Camponês Popular – MCP, teve como tema: “Comida saudável: dever do Estado, direito do povo, compromisso camponês”. O Seminário marcou os 15 anos de criação do MCP e reuniu cerca de 1000 militantes de todo o país.
Segundo Josivaldo Alves, integrante da coordenação do MAB, é muito importante para o Movimento fortalecer a articulação camponesa no Brasil – que integra organizações como o MCP – para defender a democracia e fazer o enfrentamento do neofascismo diariamente.
“Também precisamos fazer a luta coletiva para reivindicar uma maior participação popular no governo Lula e conquistar avanços concretos e reais, especialmente em temas ligados à segurança alimentar, através da implementação de políticas públicas que sejam capazes de garantir a produção de alimentos para o povo brasileiro a custos acessíveis a todos”, afirmou o dirigente.
O seminário é realizado a cada dois anos, reunindo camponeses/pesquisadores e militantes de países da América Latina, Índia, Estados Unidos, África e Europa com a proposta de promover o debate sobre ideias, experiências e pesquisas relacionadas às práticas de produção agroecológica. Durante o encontro também houve a distribuição de alimentos agroecológicos para a periferia do Recife e Sementes Crioulas para famílias agricultoras do estado de Pernambuco.
“É importante apoiar as comunidades de agricultores visto que desenvolvem uma forma própria de manejo dos agroecossistemas e que apontam a agroecologia como matriz de produção, assim como valorizar a agrobiodiversidade e estimular as experiências locais, como uso e conservação dos recursos genéticos de vegetais e animais, valorizando o que é natural, cultural e social de cada região e bioma”, ressalta o MCP em nota.