NOTA | Privatização do Parque Estadual do Turvo: governo do estado comete crime contra o patrimônio natural do povo gaúcho

A política entreguista do governo do Rio Grande do Sul segue causando prejuízos irreparáveis à população do estado. O Parque Estadual do Turvo, localizado na região noroeste do estado, pode […]

A política entreguista do governo do Rio Grande do Sul segue causando prejuízos irreparáveis à população do estado. O Parque Estadual do Turvo, localizado na região noroeste do estado, pode ser privatizado nos próximos dias. O leilão está agendado para o dia 31 de agosto, com outorga mínima de R$ 71.900.

O projeto de concessão foi feito em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), que tem tido uma atuação vexatória e irresponsável na modelagem dos projetos de privatização em curso no país.

O Parque Estadual está localizado no município de Derrubadas, às margens do Rio Uruguai, e abriga o Salto do Yucumã, maior salto longitudinal do mundo, com 1,8 mil metros de extensão em quedas d’água de 12 a 15 metros de altura.

A privatização do Parque é mais uma ação criminosa do governador Eduardo Leite, que vendeu a Companhia Estadual de Energia Elétrica Geração (CEEE-G) por R$ 928 milhões e a CEEE Distribuidora por R$ 100 mil, valores irrisórios se considerado o patrimônio das empresas.  

Nós, do Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB, somos contra a privatização desse bem comum, pois entendemos que ele deve se manter como patrimônio do povo gaúcho, como bem comum que é, e não de uma empresa que tem como princípio a geração de lucro através da exploração dessa riqueza natural.

Por fim, nos colocamos em luta em defesa das águas, das matas, dos direitos humanos e ambientais, denunciamos o atual governo estadual, que entrega nossa soberania ao capital privado, e reivindicamos investimentos para o parque, melhoria das condições de trabalho para os guardas e proteção e cuidado comum.

Água e energia, com soberania, distribuição da riqueza e controle popular!

O parque não é mercadoria, o parque é bem comum de todos e todas!

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