Audiência e relatório das dilgências nos territórios atingidos do ES
No dia 06 de novembro de 2019, foi apresentado o relatório da visita que o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal fez aos territórios do Espírito […]
Publicado 07/11/2019
No dia 06 de novembro de 2019, foi apresentado o relatório da visita que o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal fez aos territórios do Espírito Santo, que ainda sofrem as consequências do crime da Vale, Samarco e BHP Billiton na bacia do rio Doce, o maior crime ambiental do país até o momento.
Percorrendo os territórios de Aracruz, Linhares, São Mateus e Baixo Guandu, a diligência escutou os dramas dos indivíduos e comunidades que seguem sem suas atividades econômicas e produtivas, com dificuldades em conseguir água de qualidade para o consumo das suas famílias, e afastadas do processo decisório de reparação pela Fundação Renova.
Além de sofrerem com a insegurança alimentar (por serem privadas de sua renda e verem os recursos dos quais dependiam contaminados) também se multiplicam problemas de saúde como doenças de pele, gastrointestinais, além de relatos preocupantes de aumento dos casos de câncer e depressão.
Enquanto falta democracia para os atingidos da bacia do rio Doce, sobra dinheiro para as empresas fazerem o que querem, já que nem Estado nem Judiciário parecem dispostos a botar um limite aos desmandos da Fundação Renova com os cidadãos atingidos pelo crime que a Vale, a Samarco e a BHP Billiton cometeram.
Leia o relatório resultante da escuta da Comissão de Direitos Humanos nos Territórios, e assista o vídeo da audiência nos links: