Pela liberdade de Lula, atingidos por barragens participam de Vigília Lula Livre em Curitiba
Desde o dia 7 de abril, quando o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apresentou à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, uma resistência única nasceu na capital […]
Publicado 12/08/2018
Desde o dia 7 de abril, quando o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apresentou à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, uma resistência única nasceu na capital paranaense. Hoje, a Vigília Lula Livre se configura num espaço fundamental de denúncia da prisão do Lula, bem como dos ataques contra a democracia e do desgoverno golpista de Michel Temer.
Ao longo desses meses famílias atingidas por barragens organizadas no Movimento do Atingidos por Barragens (MAB) de todo o Brasil organizam suas caravanas e deslocam-se a Curitiba para contribuir na luta que vem sido travada há mais de 127 dias. Localizada nas proximidades da Polícia Federal, todos os dias os manifestantes seguem com uma programação política de luta, mística e momentos de cultura, arte, debates e trocas de experiências que já entraram para a história. A intenção das organizações sociais e partidos políticos é seguir denunciando a prisão e manter esse espaço de solidariedade e resistência.
Nesta semana uma caravana de atingidos por barragens do Vale do Jequitinhonha (Minas Gerais) participam das atividades da vigília e contribuem nas diversas tarefas de organização como limpeza, disciplina e cozinha. Todos os dias os apoiadores, cumprem o ritual de dar “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” ao ex-presidente.
Foto: Claudio Kbene
Rogério Oliveira Sousa é um dos integrantes da caravana do MAB que está em Curitiba. Residente no município de Francisco Badaró (MG), o militante viajou mais de 1500 quilômetros para trazer a solidariedade dos mineiros a Lula.
Estivemos com ele [Lula] na caravana em Minas e nós sabemos que a única saída para esse golpe é a nossa luta. Precisamos transformar nossa indignação em luta e organização. Seja nas lutas populares ou na luta institucional e eleitoral, seja para garantir a justa liberdade de Lula e seu direito de ser candidato, recuperar os aspectos essenciais da democracia, só será possível com grande esforço e mobilização de todas as forças democráticas e progressistas. Diz o militante.