No MT, MAB e movimentos sociais do campo protestam por agilidade da justiça
Trabalhadores do campo e da cidade exigem agilidade na apresentação do Termo de Compromisso a ser assinado entre CES, INCRA e atingidos, além do reassentamento e a indenização justa. […]
Publicado 21/06/2016
Trabalhadores do campo e da cidade exigem agilidade na apresentação do Termo de Compromisso a ser assinado entre CES, INCRA e atingidos, além do reassentamento e a indenização justa.
Ontem (20), movimentos do campo e da cidade organizaram manifestações em vários municípios do estado de Mato Grosso. Estiveram presente além do MAB, Movimento dos Trabalhadores/As 13 de Outubro, Movimento Dos Trabalhadores Acampados E Assentados (MTA), Movimento Dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Comissão Pastoral Da Terra (CPT), Associação Terra é Nossa, Associação dos Trabalhadores Rurais Vale do São Lourenço Gleba Ribeiro, Sindicato Trabalhadores Rurais de Rondonópolis, MLT- MT.
Trabalhadores sem terra e atingidos por barragens protestaram na cidade de Sinop para exigir maior agilidade dos processos judiciais e comprometimento do Ministério Público Federal às pautas dos trabalhadores. A empresa Companhia Energética Sinop (CES) responsável pela construção da UHE Sinop vem descumprindo todas as condicionantes apresentadas na Licença Prévia e Licença de Instalação. Os atingidos pedem que a procuradora mova uma ação para paralisação das obras da usina até o cumprimento das mesmas.
Os atingidos exigem agilidade na apresentação do Termo de Compromisso a ser assinado entre CES, INCRA e atingidos, além do reassentamento e a indenização justa.
Os protestos denunciaram também o governo Interino Golpista (Temer) que tem aplicado políticas de caráter neoliberal e estreita ligação ao Agro e Hidronegócio, bem como, o governo Taques, que segue o mesmo exemplo, ambos tolhendo direitos da classe trabalhadora. Temer e Taques não possuem condição moral de governar, pois estão envolvidos em denúncias de corrupção.
A luta dos trabalhadores (as) do campo também tem um caráter de solidariedade aos servidores (as) estaduais em greve e aos estudantes que ocupam as escolas Estaduais para garantir seu direito à educação pública gratuita e de qualidade, denunciando a tentativa de privatização dessa educação através das PPP Parcerias Público-Privada.
No período da tarde, foi realizado um segundo ato que ocorreu um ato juntamente com os servidores estaduais que estão em greve.