Convergência pela Terra e Água

A Via Campesina e diversas entidades organizaram na tarde de 10 de dezembro, dia internacional de luta pelos direitos humanos, uma mesa sobre convergência a nível global no tema da […]


A Via Campesina e diversas entidades organizaram na tarde de 10 de dezembro, dia internacional de luta pelos direitos humanos, uma mesa sobre convergência a nível global no tema da água e terra. Dando continuidade aos diálogos iniciados em Dakar, continuados no Fórum Social Mundial na Tunísia, deste ano.

O desafio colocado era como articular as mais diversas entidades presentes que trabalham com os temas e pensar em construir uma agenda comum. Assim no primeiro painel da mesa, esteve presente o companheiro Juan Pablo, da Colombia, Movimento Rios Vivos, que apresentou o falso discurso da construção das barragens como promotora do desenvolvimento regional. Falou ainda da fundamental conexão entre represas e mineração, ressaltando o caso da recente tragédia no Rio Doce. Afirmando a importância de pensarmos numa liderança coletiva e uma incidência internacional para superar as desigualdades.

Estiveram nas mesas muito movimentos de pescadores, Sri Lanka, Índia, Quénia apresentando que os mecanismos de Revolução Verde também afetam os sistemas de agua, dando dados muito concretos dos impactos das alterações climáticas em seus rios.

O MAB compôs o último painel ressaltando a importância da organização da luta num projeto comum de enfrentamento as transnacionais, para superação da arquitetura do Capital. Ao pensarmos em convergência, precisamos pensar num plano de ação internacional, mobilizações, formação, ressaltar o protagonismo das mulheres nesses processos.

O grupo finalizou com chamadas as lutas para a construção do 04 e 05 de novembro de 2016 como data de enfrentamento ao poder corporativo e a política de tratados de livre comércio em todo o mundo. Data também, que representará um ano após Mariana.

A Via Campesina e diversas entidades organizaram na tarde de 10 de dezembro, dia internacional de luta pelos direitos humanos. Uma mesa sobre convergência a nível global no tema da água e terra. Dando continuidade aos diálogos iniciados em Dakar, continuados no Fórum Social Mundial na Tunísia, deste ano.

O desafio colocado era como articular as mais diversas entidades presentes que trabalham com os temas e pensar em construir uma agenda comum. Assim no primeiro painel da mesa, esteve presente o companheiro Juan Pablo, da Colombia, Movimento Rios Vivos, que apresentou o falso discurso da construção das barragens como promotora do desenvolvimento regional. Falou ainda da fundamental conexão entre represas e mineração, ressaltando o caso da recente tragédia no Rio Doce. Afirmando a importância de pensarmos numa liderança coletiva e uma incidência internacional para superar as desigualdades.

Estiveram nas mesas muito movimentos de pescadores, Sri Lanka, Índia, Quénia apresentando que os mecanismos de Revolução Verde também afetam os sistemas de agua, dando dados muito concretos dos impactos das alterações climáticas em seus rios.

O MAB compôs o último painel ressaltando a importância da organização da luta num projeto comum de enfrentamento as transnacionais, para superação da arquitetura do Capital. Ao pensarmos em convergência, precisamos pensar num plano de ação internacional, mobilizações, formação, ressaltar o protagonismo das mulheres nesses processos.

O grupo finalizou com chamadas as lutas para a construção do 04 e 05 de novembro de 2016 como data de enfrentamento ao poder corporativo e a política de tratados de livre comércio em todo o mundo. Data também, que representará um ano após Mariana.

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