FUP e movimentos sociais vão às ruas em Defesa do Pré-Sal, da Petrobrás e do Brasil
A Federação Única dos Petroleiros junto com as centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, estão realizando um grande ato neste momento em defesa do pré-sal, da Petrobrás e do Brasil, […]
Publicado 15/09/2014
A Federação Única dos Petroleiros junto com as centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, estão realizando um grande ato neste momento em defesa do pré-sal, da Petrobrás e do Brasil, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ato foi construído pela FUP em conjunto com a CUT, CTB, UGT, MAB, MST, UNE, UBES, UEE, FETEERJ, UEE MPA E CNM, FAMERJ, FAFERJ, entre outros movimentos sociais.
O objetivo é alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no país, em função dos ataques contra o pré-sal e a Petrobrás.
Em apenas oito anos, o pré-sal já produz mais de meio milhão de barris de petróleo por dia, gerando uma riqueza que será aplicada em educação e na saúde pública. Nos próximos 35 anos, isso significará R$ 1,3 trilhão em royalties que se destinarão à saúde e à educação dos brasileiros. Isso equivale a mais de dez vezes o atual orçamento do governo federal para essas áreas.
“Tudo isso só está sendo possível em função dos investimentos e da competência da Petrobrás. Nos últimos 12 anos, os governos Lula e Dilma fortaleceram a estatal para que ela cumprisse o seu papel de empresa pública, gerando empregos e renda para milhares de brasileiros”, ressalta o Coordenador Geral da FUP, José Maria Rangel.
Só os investimentos da Petrobrás representam 13% do PIB do país. Mas nem sempre foi assim. Em 2000, a participação da indústria de petróleo no PIB era de apenas 3%. A Petrobrás quase foi privatizada nos anos 90 pelos mesmos setores que hoje atacam a empresa e que querem interromper os investimentos no pré-sal.
Por isso, as centrais sindicais e os movimentos sociais estão nas ruas, defendendo o pré-sal, a Petrobrás e o Brasil da ameaça de retrocesso. “Não permitiremos que este setor tão estratégico para o país caia novamente nas mãos dos que defendem a privatização do estado”, ressalta Rangel.
Assista a transmissão ao vivo pelo site da FUP: WWW.fup.org.br