Movimentos camponeses unificam luta em MT

O movimento camponês de Mato Grosso esteve reunido em Várzea Grande (MT) nos dias 29 e 30 de novembro no Encontro Unitário dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Povos do Campo, das […]

O movimento camponês de Mato Grosso esteve reunido em Várzea Grande (MT) nos dias 29 e 30 de novembro no Encontro Unitário dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas para traçar ações em comum que fortaleçam e unifiquem a luta no campo. As pautas foram discutidas entre 13 entidades e mais de 250 pessoas de todas as regiões do estado.

Estiveram na coordenação do evento a Fetagri, o Movimento Sem Terra (MST), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), índios e quilombolas.

Entre as pautas em comum estiveram a luta pela proteção das riquezas hídricas, a luta pela desconcentração da terra, a luta pela educação no campo e principalmente a luta pela terra e pelo território. Mas por que é preciso unificar? Para Genadir Vieira, do MST, o encontro foi muito importante para fortalecer o movimento camponês. 

“Atualmente estamos falando de reforma agrária popular, que venha realmente do povo e também estamos lutando por assistência técnica, educação camponesa e a agroecologia, contra venenos agrícolas, para melhorar a alimentação da nossa população, são bandeiras nossas do dia a dia de luta”, afirmou.

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| Publicado 21/12/2023 por Coletivo de Comunicação MAB PI

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