Deita que eu quero
Documento
Metadados
Título da Arpillera
Deita que eu quero
Descrição
Há 26 anos, a população de Itapuã D’Oeste atingida pela Barragem de Samuel, continua em luta pela reparação das perdas causadas pela barragem, sendo que as mulheres têm sido vítimas preferenciais do processo de empobrecimento e marginalização decorrentes de sua implantação. “Nós trabalhamos nessa arpillera no sentido de denunciar a violação dos direitos com a mulher atingida por barragem. Aqui mostramos como que as mulheres sofrem quando não querem fazer sexo forçado, e enchem as mulheres de filhos para ficarem em casa, eles ganham o mundo livre.” Lamentavelmente a história se repete uma e outra vez. Na vizinha Jaci Paraná (RO), cidade na qual está situado o canteiro de obras da UHE de Jirau, segundo o relatório da Plataforma DHESCA (2011), os casos de estupros aumentaram em 200% após o começo das obras.
Eixo - Tema
Acesso a direitos básicos/políticas públicas | Vínculos comunitários e familiares | Violência contra às mulheres
Data
novembro 15, 2014
Autoras
Atingidas de Candeias (Itapuã do Oeste), Rondônia
Cartinha
"Essa arpillera retrata dois momentos que nossas comunidades viviam, antes e depois das barragens em Rondônia.
Antes da barragem:
Famílias do campo e com sobrevivência da produção; Famílias estruturadas; Lazer – a praia; Segurança; Alimentação saudável; Água de boa qualidade; Escola rural; Madeira de lei.
Depois da barragem:
Sítios inundados; Alimentação cara; Famílias desestruturadas; Energia de péssima qualidade e sem acesso na zona rural; Saúde péssima; Superlotação em sala de aula; Agua de péssima qualidade; Falta de saneamento; Desmatamento; Escassez de caça e pesca.
Nós trabalhamos nessa arpillera no sentido de denunciar a violação dos direitos com a mulher atingida por barragem. Aqui mostramos como que as mulheres sofrem quando não querem fazer sexo, sendo forçadas, e enchem as mulheres de filhos para ficarem em casa e eles ganham o mundo livre."
Fotógrafo/a
Vinicius Denadai
Localização
Secretaria Nacional do MAB (Endereço: Avenida Thomas Edison, 301, Barra Funda, São Paulo/SP | Fone: 11 3392 2660)
Dimensões
45x88cm
Bloco
Bordando os Direitos
Anexos
Desenvolvimento para quem? Piauí, um território atingido pela ganância do capital
Coletivo de comunicação Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no Piauí, assina artigo sobre a implementação de grandes empreendimentos que visam somente o lucro no território nordestino brasileiro
MAB e UFFS promovem seminário regional com mulheres atingidas pelas barragens de Itá e Machadinho
Seminário faz parte de programação de projeto focado em saúde popular que abrange os municípios de Erechim, Aratiba, Mariano Moro, Marcelino Ramos e Machadinho
Comunidades denunciam exclusão da população ribeirinha do licenciamento ambiental da UHE Tabajara
Em conjunto com as comunidades de Calama e Demarcação, distritos de Porto Velho localizados às margens dos rios Madeira e Machado, o Movimento exige a inclusão dos atingidos no Estudo de Impactos Ambientais do empreendimento
Brigadas de Agitação e Propaganda Lula Presidente já estão em atuação em Minas Gerais
Brigadas foram lançadas no dia do Encontro Estadual de Atingidos do MAB em Belo Horizonte (MG)