A história de Pedrinha
Documento
Metadados
Título da Arpillera
A história de Pedrinha
Descrição
O conceito patrimonialista de “atingido” adotado pelas empresas para reduzir custos, é uma das principais causas de violação dos direitos das mulheres atingidas. Elas, muitas vezes, não detêm a posse da terra ou não tem seu trabalho considerado (pois é informal), sendo excluídas de negociação e indenização. Este é o caso de Pedrinha, atingida pela barragem de Estreito, que ajudou a confeccionar a arpillera. Aos olhos da empresa, os anos de trabalho na terra não tinham validade, se vendo obrigada a ir morar na cidade e alugar uma pequena casa para poder viver com os seus 5 filhos. Está representada de um lado, a mulher, chorando pela perda de sua casa, onde tinha animais, plantas e toda diversidade do campo. Do outro lado, dois homens conversando representam teu sogro, com quem morava, com o saco de dinheiro da indenização e o representante da construtora, de terno e gravata, ignorando ela.
Eixo - Tema
Acesso a direitos básicos/políticas públicas | Mundo do Trabalho | Relação com a terra | Relação com as empresas | Violência contra às mulheres
Data
setembro 21, 2014
Autoras
Mulheres atingidas do Acampamento Ilha Verde (Babaçulândia), Tocantis
Cartinha
"A história de Pedrinha
Pedrinha morava em uma terra feliz, junto com seu sogro. Um dia foi atingida pela Barragem de Estreito. Seu sogro recebeu indenização, mas Pedrinha não recebeu. Pedrinha foi embora triste porque não recebeu indenização, porque não tinha o título. Isso acontece com as mulheres. Ela teve que alugar casa para morar, porque estava desamparada e não tinha para onde ir. Ela tinha 5 filhos. Pedrinha trabalhava de roça para sustentar seus filhos. Depois da barragem, ela ficou sem emprego.
21 de setembro de 2014"
Fotógrafo/a
Vinicius Denadai
Localização
Secretaria Nacional do MAB (Endereço: Avenida Thomas Edison, 301, Barra Funda, São Paulo/SP | Fone: 11 3392 2660)
Dimensões
54x60cm
Bloco
Bordando os Direitos
Anexos
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