Organizações do campo e da cidade realizam protestos no Ceará
Neste 11 de julho, Dia Nacional de Lutas, cerca de 5 mil manifestantes lotaram a Praça do Ferreira, no centro de Fortaleza. Centrais sindicais e movimentos sociais e populares estiveram […]
Publicado 11/07/2013
Neste 11 de julho, Dia Nacional de Lutas, cerca de 5 mil manifestantes lotaram a Praça do Ferreira, no centro de Fortaleza. Centrais sindicais e movimentos sociais e populares estiveram mobilizados durante mais de 4 horas pela manhã. Durante a tarde, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o MST, que integram a Via Campesina, juntamente com o Levante Popular da Juventude, entre outras organizações, marcharam até a prefeitura municipal.
Várias categorias também paralisaram suas atividades e aderiram ao movimento. No setor de transporte público, vans e ônibus deixaram de circular durante todo o dia. Na saúde, profissionais reivindicaram melhores condições de trabalho, operários da construção civil também se mobilizaram, além de movimentos de mulheres, juventude, entre outros.
As ações tinham objetivos comuns. Na pauta, além dos temas nacionais já conhecidos, constam pontos a serem resolvidos em âmbito estadual e municipal como: a redução da tarifa de transporte público; a não remoção de famílias em decorrência da Copa de 2014; pela paralisação do aquário para fins turísticos com investimentos públicos; contra a falta de investimentos efetivos para amenizar os efeitos de seca e pela Reforma Agrária.
Os trabalhadores reivindicavam a redução da tarifa de ônibus para R$ 2, terceiro turno nos postos de saúde da Capital, além da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. O MAB levou as bandeiras da redução das tarifas de luz, a não privatização das usinas hidrelétricas e do petróleo e a luta pela política de direitos para os atingidos por barragens.