Via Campesina e sindicatos liberam pedágios no Paraná
Com uma ampla pauta de reivindicações, movimentos sociais e sindicais, ligados a Via Campesina, CUT, ASSESOAR (Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural) e CEMPO realizam manifestações em vários pontos […]
Publicado 11/07/2013
Com uma ampla pauta de reivindicações, movimentos sociais e sindicais, ligados a Via Campesina, CUT, ASSESOAR (Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural) e CEMPO realizam manifestações em vários pontos do estado do Paraná, com liberação de pedágios.
Na praça de pedágio da BR 277, no município de Candói, cerca de 300 pessoas liberaram as cancelas para trafego livre dos veículos, o que também está ocorrendo simultaneamente em outros pedágios do Estado.
Para a liderança do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Edson Bagnara, a atual conjuntura politica e econômica que o Brasil está vivendo, de mobilizações e de reivindicações, representa a insatisfação da população. Somente com lutas sociais que estas mudanças irão acontecer, trazendo conquistas de alcance de todos os trabalhadores do campo e da cidade, como a Reforma Agrária, explicou.
Também para a liderança do MAB (Movimento dos Atingidos Por Barragens), Rodrigo Zancanaro, a mobilização tem o objetivo de fazer avançar pontos que beneficiem de forma direta os trabalhadores do campo ou cidade. Precisamos avançar na criação de uma política nacional para os atingidos por barragens, redução no preço das tarifas, dos transportes, pedágios, água e energia, apontou.
João Caneiro, da CUT, também ressalta que as manifestações reivindicam a reforma política, o fim do fator previdenciário e o cancelamento da lei que tramita sobre a terceirização.
Nesta terça-feira (9), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANELL) anunciou reajuste de 9,55% nas tarifas da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (COPEL), com data retroativa de 24 de junho. Anteriormente, a pressão popular havia barrado um aumento de cerca de 14%. Não aceitaremos esse aumento, como mais nenhum, em nenhum lugar do país. Acreditamos que o preço da luz é um roubo e por isso exigimos o cancelamento imediato desse reajuste, afirmou Rodrigo, do MAB.
Nesta quinta-feira, as mobilizações irão acontecer em diversos pontos do Paraná, como também em outros estados do país.