A luta é feminina

Descrição

Essa arpillera mostra as formas de participação que as mulheres têm ou deveriam ter na sociedade, de forma geral, é retratado aqui que as mulheres tem que se posicionar e participar da mesma forma que os homens, não devem se esconder, tem que lutar, buscar seus direitos, entendendo que política se faz em todos os espaços, na comunidade, na família, no grupo de base, na associação, entre outros.
São representados quatro grupos: sindicato, associação, congresso, e grupos de base. No sindicato com as portas fechadas, porque a maioria dos presidentes e diretores são homens, as mulheres ficam de fora, só entram no dia de votar para escolher o novo presidente; no congresso a mulher não tem voz, o espaço é dominado pelo poder do homem; na associação a participação da mulher é muito pouca, devem se inserir e contribuir mais; nos grupos de base é onde a mulher tem mais participação, nas reuniões, nos encontros locais, mas quando é para sair em atividades foram, na maioria das vezes quem vai são os homens, apesar de as melhores terem uma maior participação dentro da comunidade.
Esse reflete o tipo de relações machistas/patriarcais que perduram nas comunidades camponesas. A situação retratada na arpillera não é privilégio dessas atingidas, infelizmente essa é uma situação que se repete em diversas regiões.