Crime continuado
Documento
Metadados
Título da Arpillera
Crime continuado
Descrição
Os crimes cometidos pela Vale despejaram uma quantidade muito grande de lama contaminada com rejeitos da mineração. Essa lama tóxica percorreu quilômetros pelos rios, afetando a diversidade de peixes, e ficou depositada no solo das comunidades, afetando as plantações de muitas famílias - uma parte ficou no fundo dos rios e outra seguiu o trajeto até o oceano. Alguns sinais e sintomas foram identificados nos atingidos ao longo da bacia do Rio Doce. Apesar da falta de estudos que consigam comprovar que o aumento dessas doenças seja motivado pela contaminação, o número de casos e a repetição em localidades diferentes trazem a suspeita de que estão relacionados com o contato da população com a lama oriunda rejeito da mineração. Por isso, a importância dos estudos que comprovem o dano e atestem a segurança do ambiente, com informações sobre a qualidade da terra, do ar e da água. A arpillera foi construída pelas mulheres da comunidade de Mário Campos, após o rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. Esta Arpillera retrata a preocupação com a saúde das crianças, a impossibilidade da pesca, a diferença na água do Rio Paraopeba antes e após o rompimento e a diferença de tráfego nas comunidades antes e após o rompimento.
Regiões
Sudeste > MG > Barragem B1 da Mina Córrego do Feijão | Sudeste > MG > Brumadinho | Sudeste > MG | Sudeste
Eixo - Tema
Acesso a direitos básicos/políticas públicas | Rompimentos | Vínculos comunitários e familiares
Data
setembro 30, 2019
Autoras
Mulheres atingidas do município de Mário Campos, Minas Gerais
Fotógrafo/a
Marcelo Aguilar
Localização
Secretaria Nacional do MAB (Endereço: Avenida Thomas Edison, 301, Barra Funda, São Paulo/SP | Fone: 11 3392 2660)
Exposições
Dimensões
48 X 66 cm
Bloco
Bordando os Direitos
Anexos
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