Assine a petição pela volta dos horários de ônibus em Ipatinga, (MG)
Prefeitura Municipal se omite e empresa Saritur “pede apoio” para carregar passageiros aglomerados e em pé
Publicado 16/09/2020 - Atualizado 16/09/2020
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) denuncia que a Prefeitura Municipal e as empresas de transporte urbano de Ipatinga, cidade com mais de 260 mil habitantes no interior de Minas Gerais, não estão atuando para regularizar os horários de ônibus de bairros periféricos para o centro da cidade e outras regiões.
Aproveitando os decretos de isolamento social do início da pandemia, as empresas burlaram os contratos e diminuíram horários de ônibus de diversos bairros. Os meses foram passando, os decretos foram flexibilizados, o comércio e outros serviços foram voltando ao normal, mas os horários de transporte não foram restabelecidos.
Questionada, a Saritur, uma das empresas responsáveis, responde aos ofícios apenas pedindo apoio para que eles possam carregar passageiros em pé e sem apresentar nenhuma medida estruturante de cuidado e higiene nos ônibus. Enquanto isso, a Prefeitura, gestora do contrato de transporte municipal, nada faz para resolver.
Estas e outras situações de irresponsabilidades fizeram de Ipatinga um dos polos estaduais de propagação da COVID-19 em Minas Gerais chegando atualmente com 8.163 infectados com 169 mortos.
Como forma de reagir a este problema e a outros no transporte público de Ipatinga que afetam milhares de trabalhadores e trabalhadoras, o MAB apoia e participa ativamente das iniciativas do Fórum em Defesa do Vale do Aço que reúne mandatos coletivos, partidos, movimentos sociais e outras organizações populares. Uma destas iniciativas é a petição online no link abaixo que busca pressionar a Prefeitura de Ipatinga para que atue para garantir o cumprimento do contrato.
Assine também e divulgue esta injustiça que expõe milhares de pessoas ao risco de contaminação e piora a condição de vida daqueles que já enfrentam os efeitos sociais e econômicos da pandemia e a atuação genocida do governo federal.