Sindicatos relacionados aos serviços essenciais lançam Frente Contra Privatizações

Preocupados com o avanço da pauta das privatizações, anunciada tanto pelo governo federal como pelo governo estadual de São Paulo, sindicatos e movimentos populares ligados ao tema organizaram uma frente […]

Preocupados com o avanço da pauta das privatizações, anunciada tanto pelo governo federal como pelo governo estadual de São Paulo, sindicatos e movimentos populares ligados ao tema organizaram uma frente para combater este avanço.


 

Nesta quarta-feira (20), na ALESP – Assembleia Legislativa de São Paulo – foi lançada a Frente Contra Privatizações com o objetivo de reunir informações e promover ações de diálogo com a sociedade e com os governos na perspectiva de manter os serviços essenciais públicos e com mais qualidade para a população.

Em audiência pública, que ocorreu logo após o lançamento da frente, entidades como os sindicatos dos metroviários, eletricitários e trabalhadores do saneamento debateram a medida provisória 868/2018, que facilita o processo de licitação para as empresas privadas em detrimento das públicas. 

De acordo com os sindicatos destes setores, este é o primeiro passo para a privatização total dos serviços essenciais. Uma das medidas previstas na legislação será acabar com o subsídio cruzado, que significa que, por exemplo, quando um município não tem possibilidade de arcar com o financiamento do saneamento outra cidade maior, onde a empresa consegue lucro, pode bancar o serviço.

Como forma de denuncia sobre os efeitos da privatização, o Movimento dos Atingidos por Barragens esteve presente para alertar que “a privatização mata”, tendo em vista as experiências com os rompimentos das barragens em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais.

A Frente Contra Privatizações dos serviços essenciais do estado de São Paulo continuará reunida e promovendo ações de denúncia sobre o tema.