Moradores do Vale das Cancelas e comunidades atingidas protestam em Grao Mogol-MG
População reivindica direitos básicos para a comunidade que sofre com os impactos da monocultura Na manhã desta segunda-feira (2), cerca de 250 pessoas, organizadas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens […]
Publicado 02/04/2018
População reivindica direitos básicos para a comunidade que sofre com os impactos da monocultura
Na manhã desta segunda-feira (2), cerca de 250 pessoas, organizadas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre moradores e comunidades atingidas pelas monoculturas de eucalipto, da cidade de Grão Mogol-MG, norte de Minas Gerais, participam da reunião da Câmara de Vereadores para reivindicar pautas estruturais do executivo e legislativo do município.
Entre as demandas dos moradores do distrito de Vale das Cancelas, está a conclusão imediata das obras da creche escolar, que está a cinco anos parados. A creche está em situação precária, existe somente um banheiro para atender alunos e funcionários, além da segurança do prédio.
A população reivindica estruturas necessárias para a comunidade, como iluminação pública nas ruas e cemitério, melhoria das estradas de acesso ao distrito, o que inviabiliza a livre circulação, expondo a população a assaltos e danos aos veículos.
Outro ponto importante é a destinação do esgoto do distrito a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Atualmente, todo o esgoto da comunidade é exposto a céu aberto, o que expõe a população a doenças.
Nós reivindicamos aqui hoje nada além do que a Prefeitura de Grão Mogol já devia ter feito. São necessidades básicas que qualquer população tem direito. O distrito de Vale das Cancelas e comunidades do entorno estão abandonadas e nós só sairemos daqui hoje com respostas!, diz Marly de Almeida, moradora do Vale das Cancelas.
Além do MAB, parceiros como o Sindicato de Trabalhadores Rurais de Grão Mogol, Comissão Pastoral da Terra, mandatos populares dos deputados estaduais Rogério Correia e Jean Freire e vereadores da oposição.
Seguimos em luta até que a pauta de reunião seja atendida!
Território, água e energia não são mercadorias!!!