MAB paralisa Rondônia contra o golpe
Em Rondônia, atingidos por barragens fizeram atos simultâneos durante esta terça-feira (10), Dia de Paralisação Nacional contra o Golpe, convocada pela Frente Brasil Popular. Além disso, atingidos reivindicaram os direitos […]
Publicado 11/05/2016
Em Rondônia, atingidos por barragens fizeram atos simultâneos durante esta terça-feira (10), Dia de Paralisação Nacional contra o Golpe, convocada pela Frente Brasil Popular. Além disso, atingidos reivindicaram os direitos das comunidades afetadas pelas hidrelétricas no estado.
Durante a manhã, atingidos pela hidrelétrica de Samuel trancaram o acesso à BR 364, próximo à Candeias do Jamary. Cerca de 300 militantes do MAB denunciaram o golpe e cobraram do Governo do Estado a manutenção das vias de acesso às comunidades de Triunfo, Itapuã e Candeias.
Após o trancamento, houve uma marcha até a cidade, onde ocorreu a ocupação da Prefeitura Municipal de Candeias do Jamary. Os manifestantes permaneceram na prefeitura até se reunirem com o prefeito. Entre os assuntos da pauta estavam a Ponte da linha 45; a implementação de um sistema de saneamento básico nos municípios de Itapuã, Cujubim, Candeias e o distrito de Triunfo; abertura e restruturação dos postos de saúde e a contratação de uma equipe mínima de atendimento médico; e a destinação dos royalties da Hidrelétrica de Samuel aos atingidos.
Nem Temer! Nem Maggi!
No mesmo período em que ocorria o trancamento na rodovia, 100 atingidos do Baixo Madeira trancaram o acesso aos Portos Graneleiros para dizer que não queremos nem Temer na Presidência, nem Maggi no Ministério da Agricultura, pois ambos não tem legitimidade para tal. O protesto também cobrou uma posição do Governo do Estado em relação à reconstrução das comunidades atingidas do Baixo Madeira, que até hoje seguem indefinidas.
Ainda ocorreu outro ato no interior na cidade de Jaru, onde cerca de 700 militantes do MST, MPA e Fetagro foram às ruas da cidade durante a tarde. Também ocorreu protesto em frente a empresa de telefonia Oi, em Porto Velho (RO), para denunciar a demissão de 2.000 mil funcionários, a terceirização e precarização dos trabalhadores e dos serviços de comunicação.