Movimentos sociais realizam Jornada de Lutas contra alta dos juros

Movimentos sociais convocam população a ir a às ruas denunciar impactos da alta da Selic na precarização das condições de vida dos brasileiros

Brigadas de Agitação dos movimentos sociais que atuaram na campanha do presidente Lula voltam às ruas para exigir redução de taxa de juros e políticas focadas no combate às desigualdades sociais do país. Foto: Elieudo Meira (Chokito)

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Central de Movimentos Populares (CMP) e a União Nacional de Moradia Popular (UNMP) anunciaram, nesta semana, uma jornada de lutas contra os juros altos no Brasil. Os atos, que serão realizados a partir desta sexta, 16, têm o objetivo de conscientizar a população sobre os impactos diretos das elevadas taxas de juros em suas vidas, além de pedir a exoneração do atual presidente do Banco Central (BC), Campos Neto. 

Entre as consequências da atual política do BC, os movimentos sociais destacam o aumento dos preços dos alimentos, a ampliação das desigualdades sociais e a redução dos investimentos em moradia, educação e saúde. “É fundamental ressaltar que a alta dos juros têm relação direta com a concentração de recursos nas mãos dos mais privilegiados em detrimento do bem estar do povo, já que os juros favorecem apenas os mais ricos e parte da classe média alta que tem recursos aplicados no sistema financeiro”, destacam os coordenadores dos atos.

Neste contexto, os movimentos sociais convocam trabalhadores, trabalhadoras e toda a sociedade brasileira para ir às ruas exigir a redução da taxa básica (Selic) que está cotada em 13,75% ao ano – a mais alta do mundo. As jornadas de luta são fundamentais para pressionar a direção do BC, comandada por Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro (PL), a baixar estas taxas que estão travando o crescimento econômico do país e impedindo a geração de empregos.

Programação

16 de junho
17h – Sextou contra os altos juros: em frente ao Teatro Municipal, no centro de São Paulo (SP), com manifestações das lideranças dos movimentos envolvidos.

17 a 21 de junho
Brigadas de Agitação e Propaganda: em diferentes bairros da capital paulista, como São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Perus, com colagem de lambes, distribuição de panfletos informativos, caminhadas e diálogos com a população.  

20 de junho
10h Ato em frente a sede do Banco Central em São Paulo

Contato para a Imprensa

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