Movimentos sociais realizam Jornada de Lutas contra alta dos juros
Movimentos sociais convocam população a ir a às ruas denunciar impactos da alta da Selic na precarização das condições de vida dos brasileiros
Publicado 15/06/2023 - Atualizado 15/06/2023
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Central de Movimentos Populares (CMP) e a União Nacional de Moradia Popular (UNMP) anunciaram, nesta semana, uma jornada de lutas contra os juros altos no Brasil. Os atos, que serão realizados a partir desta sexta, 16, têm o objetivo de conscientizar a população sobre os impactos diretos das elevadas taxas de juros em suas vidas, além de pedir a exoneração do atual presidente do Banco Central (BC), Campos Neto.
Entre as consequências da atual política do BC, os movimentos sociais destacam o aumento dos preços dos alimentos, a ampliação das desigualdades sociais e a redução dos investimentos em moradia, educação e saúde. “É fundamental ressaltar que a alta dos juros têm relação direta com a concentração de recursos nas mãos dos mais privilegiados em detrimento do bem estar do povo, já que os juros favorecem apenas os mais ricos e parte da classe média alta que tem recursos aplicados no sistema financeiro”, destacam os coordenadores dos atos.
Neste contexto, os movimentos sociais convocam trabalhadores, trabalhadoras e toda a sociedade brasileira para ir às ruas exigir a redução da taxa básica (Selic) que está cotada em 13,75% ao ano – a mais alta do mundo. As jornadas de luta são fundamentais para pressionar a direção do BC, comandada por Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro (PL), a baixar estas taxas que estão travando o crescimento econômico do país e impedindo a geração de empregos.
Programação
16 de junho
17h – Sextou contra os altos juros: em frente ao Teatro Municipal, no centro de São Paulo (SP), com manifestações das lideranças dos movimentos envolvidos.
17 a 21 de junho
Brigadas de Agitação e Propaganda: em diferentes bairros da capital paulista, como São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Perus, com colagem de lambes, distribuição de panfletos informativos, caminhadas e diálogos com a população.
20 de junho
10h Ato em frente a sede do Banco Central em São Paulo
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