Movimentos populares intensificam campanha no centro de São Paulo em arrancada para a vitória de Lula
Mais de 2 milhões de pessoas circulam todos os dias na região central da capital paulista, onde está o principal foco de atuação das Brigadas de Agitação e Propaganda Lula Presidente na reta final, organizadas pelo MAB junto a outros movimentos sociais
Publicado 29/09/2022 - Atualizado 29/09/2022
Na última semana, as Brigadas de Agitação e Propaganda Lula Presidente intensificaram sua atuação na capital paulista, especialmente no centro da cidade. Ao todo, cerca de três mil militantes de diferentes organizações populares estão atuando diariamente em todas as regiões do município com passeatas, “bandeiraços”, intervenções artísticas e panfletagem em praças, centros comerciais e pontos de grande fluxo de pessoas. Além disso, os integrantes também organizam assembleias, plenárias e visitas às casas nos bairros. A cidade de São Paulo tem hoje 12,2 milhões de habitantes e é a mais populosa do país, por isso, tem o maior número de brigadas em atuação.
“Esse fortalecimento das brigadas com novos militantes chegando de diferentes partes do estado é decisivo para a nossa missão de eleger Lula presidente no primeiro turno”, afirma Raimundo Bonfim, da Central dos Movimentos Populares – CMP. Segundo o dirigente, é esse que esforço da militância que está nas ruas que vai garantir a transição para um governo democrático popular que possa vencer a atual crise econômica e social. “Não podemos medir esforços para eleger um presidente que vai voltar a investir em políticas públicas de combate à fome e à desigualdade social, que vai respeitar o meio ambiente e trabalhar pela soberania nacional”, complementa Raimundo.
Em todo o Brasil, cerca de 20 mil militantes estão organizados nas Brigadas de Agitação e Propaganda atuando diariamente na campanha eleitoral, e mais de 100 mil já se envolveram nas atividades e ações, para eleger Lula presidente.
As brigadas são coordenadas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e pela Central de Movimentos Populares (CMP), junto a organizações como o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), o Movimento Camponês Popular (MCP) e a União Nacional de Moradia Popular (UNM).
Para Tamires Cruz, da coordenação nacional do MAB, “assegurar a vitória no primeiro turno é importante para evitar um segundo turno mais violento, com riscos para a democracia do país, e garantir um programa progressista e popular no governo Lula”. Por isso, o foco nos últimos dias de campanha é dialogar com as pessoas indecisas que cogitam se abster nessas eleições para defender a importância de um voto consciente que vai mudar os rumos do país.