Em liberdade, ex-presidente Lula dialoga com MAB sobre a luta contra retrocessos no Brasil
Foto: Ricardo Stuckert Na tarde desta quarta-feira (20), o Movimento dos Atingidos por Barragens participou de uma reunião com Lula, realizada na sede do Instituto do ex-presidente, em São Paulo. […]
Publicado 21/11/2019
Foto: Ricardo Stuckert
Na tarde desta quarta-feira (20), o Movimento dos Atingidos por Barragens participou de uma reunião com Lula, realizada na sede do Instituto do ex-presidente, em São Paulo. O movimento compartilhou as preocupações com os rumos do país, no atual cenário de destruição da soberania e dos direitos do povo brasileiro.
Desde as primeiras movimentações da farsa jurídica-midiática contra o ex-presidente, o MAB esteve apoiando Lula na luta para provar sua inocência. “Nunca tivemos dúvidas da inocência dele e, por isso, participamos ativamente das lutas contra a perseguição política a qual ele foi submetido”, ressalta Luís Dalla Costa, da coordenação nacional. Mesmo após 580 dias de cárcere, a preocupação com a intensificação da perseguição continua, principalmente, porque o Brasil atravessa uma fase de ofensiva conservadora.
“A direita está voltando com força tentando destruir tudo o que nós fizemos. Teremos que levantar a cabeça e lutar, não é possível que um país deste tamanho tenha o desprazer de ter no governo um miliciano”, aponta o ex-presidente Lula, após o encontro, em vídeo gravado para as redes sociais.
Na conversa, os militantes do MAB destacaram a importância do exemplo de persistência de Lula em provar inocência contra as injustiças cometidas pelo sistema judiciário, enquanto ele enfatizou o papel da Vigília Lula Livre para mante-lo forte e em conexão com o povo.
O Movimento dos Atingidos por Barragens trouxe também o tema das lutas na América Latina, lembrando a resistência que os povos do continente mantém contra o avanço do modelo conservador. Além disso, o MAB compartilhou uma análise sobre o atual momento da luta em Minas Gerais por reparação aos atingidos pelos crimes da Vale: quatro anos do rompimento em Mariana e quase um ano em Brumadinho.