Atingidos apoiam greve dos eletricitários
Categoria anunciou paralisação de 72h em todo o Brasil A categoria dos eletricitários, organizados na CNE (Coletivo Nacional dos Eletricitários) deram início hoje (11) em uma paralização geral de caráter […]
Publicado 11/06/2018
Categoria anunciou paralisação de 72h em todo o Brasil
A categoria dos eletricitários, organizados na CNE (Coletivo Nacional dos Eletricitários) deram início hoje (11) em uma paralização geral de caráter nacional.
A paralisação de 72h trás como principal reinvindicação a defesa da Eletrobrás, frente aos constantes ataques sofridos com a tentativa de privatização do setor elétrico.
Em nota, a CNE expôs os principais motivos que forçaram os trabalhadores a aderirem a paralização como um processo histórico.
Se na década de 90, os trabalhadores permaneceram 33 dias para salvar a Eletrobras e suas empresas, desta vez não será diferente. A ameaça da privatização ainda paira no ar, o Governo Federal e sua base parlamentar continuam com sua sanha de vender o máximo possível de ativos, enquanto ainda houver a mínima margem para isso, afirmam.
No Rio de Janeiro, integrantes de movimentos sociais estão reunidos desde à 6h da manhã em frente à sede da estatal. Leonardo Maggi, da coordenação do MAB e da Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia aponta os motivos pelos quais os movimentos aderiram à luta dos eletricitários neste dia de hoje.
Em Brasília, um bolo foi cortado, pedindo a imediata saída do atual presidente da companhia, Wilson Pinto Ferreira Júnior.
Segundo o CNE, a expectativa é que a adesão ao movimento seja feita pelos 24 mil funcionários do sistema Eletrobras.
Devem parar os funcionários das áreas administrativas e atividades fins, como operação e manutenção de todas as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia: Furnas, Chesf, Eletrosul, Eletronorte, Eletrobras e o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), além das distribuidoras do estados do Piauí, Rondônia, Roraima, Acre e Amazonas.