Ato reúne movimentos contra o desmonte da Petrobrás no RJ
Hoje é dia de mobilização para barrar o avanço da privatização que está desmontando a Petrobrás. A Federação única dos Petroleiros (FUP), movimentos populares e sindicais das frentes Brasil Popular […]
Publicado 26/04/2018
Hoje é dia de mobilização para barrar o avanço da privatização que está desmontando a Petrobrás. A Federação única dos Petroleiros (FUP), movimentos populares e sindicais das frentes Brasil Popular e Povo sem medo estão realizando um ato público no Rio de Janeiro (RJ), na frente da sede da estatal.
Em matéria publicada no site da FUP, a organização denuncia que Em menos de dois anos, os golpistas já entregaram mais de 30 ativos estratégicos da petroleira e avançam agora contra as refinarias, terminais e oleodutos. Para acelerar a privataria, o governo Temer indicou para o Conselho de Administração da Petrobras ex-executivos de multinacionais que concorrem com a empresa. A nomeação deverá ser consolidada na Assembleia dos Acionistas, que acontece nesta quinta-feira, 26, na sede da estatal, no Rio de Janeiro.
O coordenador da FUP, José Maria Rangel disse: A sociedade brasileira tem que saber de mais essa manobra do governo entreguista de Michel Temer e de seu capataz Pedro Parente.
Já Alexânia Rossato, do Movimento dos Atingidos por Barragens, afirmou: Os Atingidos por barragens nos sumamos a essa luta dos petroleiros, que é também uma luta de todo o povo brasileiro, contra a entrega da Petrobrás ao capital internacional. Estamos aqui para dizer que não aceitamos um diretor da Shell comandando e dirigindo a nossa empresa. Uma empresa construída pela força do povo brasileiro, e os atingidos por barragens estamos juntos com os trabalhadores para dizer que não concordamos com essa nefasta situação.
A privataria de Pedro Parente a serviço do golpe avançará ainda mais com a presença de ex-executivos de multinacionais no Conselho de Administração da empresa, onde são tomadas decisões estratégicas para a companhia e o país, com consequências diretas para a população. É o caso, por exemplo, da política de preços de derivados, que tanto tem afetado os consumidores, com aumentos seguidos da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.
Privatização é mais exploração do povo trabalhador. Agua e energia não são mercadorias!