MAB leva discussão sobre direitos das mulheres atingidas à Caravana em Defesa do Tapajós
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizou uma oficina sobre a técnica das arpilleras durante a 2ª Caravana em Defesa do Rio Tapajós, em Itaituba, no Pará, neste sábado […]
Publicado 29/08/2016
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizou uma oficina sobre a técnica das arpilleras durante a 2ª Caravana em Defesa do Rio Tapajós, em Itaituba, no Pará, neste sábado (27). Arpilleras são telas de tecidos utilizadas pelas mulheres na ditadura militar chilena para denunciar as violações daquele período. A técnica foi apropriada pelas mulheres do MAB para denunciar a violação dos direitos humanos nas barragens.
A oficina contou com a participação de 47 pessoas entre estudantes universitários, indígenas e quilombolas e representantes de movimentos sociais. A participação das mulheres foi bem significativa.
“Fizemos uma roda de conversa, onde apresentamos a historia de lutas e conquistas do MAB, e qual e o papel das mulheres dentro desse processo”, afirmou Gizely Moura, da coordenação do Movimento no Tapajós.
O MAB trabalhou com a técnica em oficinas para discutir com as mulheres ameaçadas pelo Complexo Tapajós quais são seus direitos. As atividades fazem parte do projeto “Direito das Mulheres Atingidas por Barragens”, uma parceria do MAB com a entidade de cooperação Christian Aid e apoio da União Europeia.
As arpilleras produzidas nessas oficinas vão fazer parte da exposição “Arpilleras Amazônicas”, que acontecerá no Sesc Belém entre os dias 18 e 29 de setembro.