Espetáculo teatral debate a questão das barragens no Rio Tapajós
A peça “Dezuó, breviário das águas”, um manifesto poético contra as construção de hidrelétricas no Tapajós, estreou essa semana em SP O Núcleo Macabéa apresenta a obra “Dezuó, breviário das […]
Publicado 29/03/2016
A peça “Dezuó, breviário das águas”, um manifesto poético contra as construção de hidrelétricas no Tapajós, estreou essa semana em SP
O Núcleo Macabéa apresenta a obra “Dezuó, breviário das águas”, com dramaturgia de Rudinei Borges, direção de Patricia Gifford e atuação de Edgar Castro.
Tendo como mote a expulsão do menino Dezuó e de sua família da Vicinal do Vinte Um, comunidade ficcional ribeirinha, motivada pela construção de uma usina hidrelétrica no Rio Tapajós, oeste do Pará, na Amazônia brasileira, a peça reconstitui a trajetória do menino-homem-andarilho que após a dissolução de sua vila natal refugia-se na cidade.
“Hoje não tem trabalho, disse Azaro, o mais velho dos peões. Nem hoje, nem depois. Nem que a gente passe fome, não há mais construção de barragem. Hidrelétrica nenhuma será feita no chão dos nossos mortos.”
A peça fica em cartaz até maio no espaço Casa Livre, região central de São Paulo e tem entrada gratuita.
Serviço:
“Dezuó, breviário das águas”
26 de março a 16 de maio | sábado, 21h | domingo e segunda, 20h
24 apresentações gratuitas | 40 lugares | 75 minutos
Casa Livre
Rua dos Pirineus, 107 Campos Elísios Metrô Marechal Deodoro |Tel. (11) 3257-6652
(retirar ingressos 1h antes)