Movimentos de atingidos por barragens da América Latina se reúnem em Cuba

De 28 de abril a 11 e maio, 28 militantes de 11 países da América Latina se reuniram em Cuba para discutirem passos unificados na busca de um projeto energético popular. Ao lado do MAB, participaram na construção e formação dos militantes as organizações: Copinh (Honduras), Madj ( Honduras), Mocicc (Peru), Forum Solidariedad (Peru), Frente Nacional Agrario, (El Salvador), Mapder ( México), Patagônia sin represa ( Chile), Pátria Livre (argentina), Ríos Vivos ( Colombia), Cuba Solar ( Cuba) e Centro Martin Luther King ( Cuba),  Movimento Biogás ( Cuba), Frente Pentenero contra las presas( Guatemala) e Consejo de Pueblos Wuxthaj ( Guatemala).

O encontro foi realizado em Cuba pelo fato de que no país a energia gerada  não é uma mercadoria. O governo cubano acredita que a geração de energia tem como finalidade  atender às necessidades do povo cubano.

Durante esse encontro, os militantes participantes dessa formação conheceram experiências realizadas no interior do país. O governo incentiva soluções populares locais, onde os próprios  camponeses criem alternativas  para suas necessidades de consumo de energia que não  dependam do petróleo. Exemplos como: biomassa, moinhos de vento, painéis solares, biodigestor.

“Não estamos  apenas resistindo contra uma barragem. Estamos também propondo um outro modelo energético e de sociedade”, destacou Chico do  Consejo de Pueblos Wuxthaj.

Após o final do encontro, os militantes voltam a seus países na certeza de que a unidade dos países  afetados pela construção das barragens fortalece a luta contra um modelo energético que viola os direitos dos atingidos em busca do lucro.