MST e MAB ocupam quatro novas fazendas no RS
Nesta terça-feira (05/08), cerca de mil famílias de trabalhadores do Movimento do MST e do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) ocuparam quatro fazendas nas regiões Norte, Sul e região […]
Publicado 05/08/2014
Nesta terça-feira (05/08), cerca de mil famílias de trabalhadores do Movimento do MST e do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) ocuparam quatro fazendas nas regiões Norte, Sul e região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Da Página do MST
Nesta terça-feira (05/08), cerca de mil famílias de trabalhadores do Movimento do MST e do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) ocuparam quatro fazendas nas regiões Norte, Sul e região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Uma das principais ações foi a reocupação da Fazenda da Palma, na Colônia Z3, realizada por cerca de 200 famílias do MST, despejadas do local no final de maio.
A área foi ocupada pela primeira vez em abril deste ano durante a Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária. O local possui aproximadamente 7.000 hectares, localizado em Pelotas, na região Norte.
Outras ocupações aconteceram nos municípios de Esmeralda, na fazenda Agência, de 2.060 hectares; em Charqueadas, no Horto Florestal da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica do RS (CEEE), com 920 hectares e em Salto do Jacuí, na área do antigo Aeroporto da cidade, que se encontra desativado.
O MST reivindica, junto ao Governo do Estado, a desapropriação das duas áreas públicas da CEEE, que se encontram abandonadas, para o assentamento da famílias acampadas no estado.
Segundo o integrante da coordenação nacional do MST, Cedenir de Oliveira, as ocupações representam a continuidade da luta pela terra no estado e possuem o objetivo de recolocar a Reforma Agrária na pauta do governo federal.
O MST exige o cadastramento das cerca de duas mil novas famílias acampadas no estado e a criação de um convênio com o governo federal e estadual para o assentamento das famílias acampadas.