Ministra da Casa Civil promete intervir em Baixo Iguaçu

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, comprometeu-se em intervir no caso dos atingidos da Usina Hidrelétrica (UHE) de Baixo Iguaçu, localizada no Paraná. Nesta sexta-feira (06), a ministra da […]

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, comprometeu-se em intervir no caso dos atingidos da Usina Hidrelétrica (UHE) de Baixo Iguaçu, localizada no Paraná.

Nesta sexta-feira (06), a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, comprometeu-se em intervir no caso dos atingidos da Usina Hidrelétrica (UHE) de Baixo Iguaçu, localizada no Paraná. A ministra compareceu ao município de Francisco Beltrão (PR) para participar do ato de entrega de máquinas e equipamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Após a cerimônia, a ministra se reuniu com representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que entregaram uma cópia da proposta da Política Nacional de Tratamento das Populações Atingidas por Barragens (PNAB) e reiteraram a necessidade de intervenção federal para garantir os direitos dos atingidos na UHE Baixo Iguaçu.

A hidrelétrica, em construção há cerca de três meses, irá atingir, segundo os cálculos do MAB, cerca de mil famílias entre os municípios de Capanema, Capitão Leônidas Marques, Planalto, Realeza e Nova Prata do Iguaçu, localizados no sudoeste do Paraná. Entretanto, o Consórcio Geração Céu Azul, responsável pela usina, aponta um número inferior, de 360 famílias.

Além disso, não houve um processo democrático de consulta às famílias, em sua grande maioria agricultores, sobre a viabilização da hidrelétrica. O caso mais emblemático, e trágico, encontra-se no perímetro da obra, onde 11 famílias convivem com os trabalhos da Odebrecht, empresa construtora responsável, que realiza detonações 24 horas por dia.

Segundo a coordenadora estadual do MAB, Nívea Diógenes, o governo federal tem responsabilidade nessa obra. “Esta hidrelétrica faz parte do PAC, um projeto bastante publicizado, e, por isso, o governo federal não pode fugir da responsabilidade de reverter essa tragédia social anunciada”, apontou.

A ministra afirmou que já havia tomado conhecimento da situação dos atingidos de Baixo Iguaçu e prometeu intervir frente ao governo federal. Além disso, garantiu uma reunião no dia 11 de dezembro, em Brasília, com a participação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Também participaram da reunião os deputados Professor Lemos, Assis do Couto e Luciana Rafagnin.

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