Camponeses bolivianos pedem expulsão da embaixada dos EUA
da Prensa Latina A Confederação Única de Trabalhadores Camponeses da Bolívia (Csutcb) pediu hoje (20) a saída da embaixada dos Estados Unidos do país devido ao bloqueio aéreo ao presidente […]
Publicado 25/09/2013
A Confederação Única de Trabalhadores Camponeses da Bolívia (Csutcb) pediu hoje (20) a saída da embaixada dos Estados Unidos do país devido ao bloqueio aéreo ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
O secretário geral da Csutcb, Rodolfo Machaca, manifestou seu repúdio à posição estadunidense e pediu aos latino-americanos para expulsar dos países da região as sedes diplomáticas estadunidenses.
“Devem ser expulsas as embaixadas, empresas, bancos dos Estados Unidos e países aliados que estão em nossos territórios”, realçou Machaca, que considerou “uma atitude selvagem a de continuar dominando o mundo inteiro com armamento e economia”.
Ontem, os Estados Unidos negou voo no espaço aéreo de Porto Rico ao avião do presidente venezuelano, que viajava à China, depois do que Machaca considerou que “é hora de tomar alguma medida” e anunciou uma reunião para a cidade de Tarija com a intenção de debater o ocorrido e assumir determinações.
“Não devemos nos calar diante da agressão”, destacou à rede Patria Nueva o dirigente camponês, que enfatizou que os Estados Unidos desafia o mundo, por isso é necessário estar alerta.
Ao mesmo tempo, comentou que a América Latina deve criar instituições para resguardar aqueles países que são vítimas da política hostil do império, além de recordar o bloqueio aéreo sofrido pelo presidente boliviano, Evo Morales, no dia 1 de julho passado, quando regressava de uma reunião na Rússia, com Vladimir Putin.
Naquela ocasião, Espanha, Portugal, França e Alemanha negaram sobrevoo à aeronave presidencial boliviana, que realizou uma aterrissagem de emergência em Viena, Áustria.
Morales e membros do governo boliviano destacaram, depois, que por trás da negação da permissão de voo e operações se encontrava o governo do presidente Barack Obama.