BRASIL DE FATO ALMG 13 MAIO
A edição mineira do jornal Brasil de Fato, que terá 100 mil exemplares semanais e foi lançada durante audiência pública realizada na noite de segunda-feira (13) na Assembleia Legislativa, […]
Publicado 22/05/2013
A edição mineira do jornal Brasil de Fato, que terá 100 mil exemplares semanais e foi lançada durante audiência pública realizada na noite de segunda-feira (13) na Assembleia Legislativa, foi saudada pelo movimento sindical e os movimentos sociais como um marco histórico da luta pela democratização da comunicação no Estado. A publicação, viabilizada com o apoio da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e sindicatos da base CUTista, vai levar informação à população mineira com o olhar dos movimentos sindical e sociais, num contraponto à grande mídia, que quase sempre ignora as lutas da classe trabalhadora e do campo social e popular.
No vídeo você confere a fala de Sonia Maranho do Movimento Atingidos por Barragens (MAB) e Silvio Netto da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Sônia Mara, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), além de saudar o surgimento da edição mineira do Brasil de Fato se solidarizou com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Nós do movimentos sociais queremos nos solidarizar com a luta pela reforma agrária. A unidade de Minas Gerais conseguiu colocar em pauta a questão, politizou ao assassinato de cinco sem terra em Felisburgo e eles ficaram com medo. Informar é ter poder. Por isso a importância de lançar um instrumento como o Brasil de Fato mineiro para dialogar com a sociedade, denunciar. Unidade política do campo e da cidade, sem dúvida, precisava de um instrumento de comunicação, para propagandear o nosso projeto político. Não é fácil fazer um jornal, precisamos pensar um projeto de sustentação. Vamos legitimar o jornal, agarrar com muita força esta causa.”
“Hoje, contudo, é um dia de festa. Lançamento da nossa ferramenta de diálogo com o povo mineiro. A unidade da classe trabalhadora já criou um instrumento como o Brasil de Fato, para desmascarar o que sai na grande mídia. Notícias como o agronegócio é fundamental para a economia, a juventude vive momento de oportunidades, as tarifas de energia são justas, o governo do Estado é bonzinho e o adiamento do Massacre de Felisburgo só aconteceu por um problema técnico. O adiamento mostra de que lado está a Justiça, de que lado está o Estado. Vamos ocupar as rodovias, ir para a porta dos fóruns, vamos exigir a marcação do julgamento, a prisão preventiva do Chafik, a demarcação das terras do Acampamento terra Prometida, disse Silvio Netto, do MST.