MAB tranca fronteira entre Brasil e Argentina
Nesta tarde (14), cerca de 500 atingidos pelo complexo hidrelétrico de Garabi/Panambi trancaram por tempo indeterminado o porto Internacional entre Brasil e Argentina, na cidade de Porto Mauá, região noroeste […]
Publicado 14/03/2013
Nesta tarde (14), cerca de 500 atingidos pelo complexo hidrelétrico de Garabi/Panambi trancaram por tempo indeterminado o porto Internacional entre Brasil e Argentina, na cidade de Porto Mauá, região noroeste do estado do Rio Grande do Sul nesta tarde.
Os atingidos reclamam da falta de informação por parte das empresas responsáveis pela implementação das barragens. As negociações, por exemplo, se dão apenas entre os governos da Argentina e Brasil e com as empresas Eletrobrás e Ibisa. Já a população fica a mercê das informações.
Além disso, os atingidos cobram dos governos uma política de tratamento para os atingidos por barragens, que assegure sobre tudo os direitos da população. Segundo o MAB, quem define quem é ou não atingido são as empresas donas das hidrelétricas e por isso vários direitos são violados.
De acordo com o MAB, a política de direitos deve garantir a reparação satisfatória dos direitos dos atingidos por barragens, definir órgãos responsáveis e um fundo de recursos, além de mecanismos para um profundo processo de participação e controle popular. Este é, para o MAB, mais um passo na luta dos atingidos para a construção de um Projeto Energético Popular, que contemple os direitos dos trabalhadores do campo e da cidade.
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